Ocupação da Assembleia Legislativa de São Paulo por cerca de 70 estudantes que pedem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a máfia da merenda escolar já dura mais de 36 horas; presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), que é investigado pelo Ministério Público por suspeita de envolvimento nas irregularidades, já pediu a reintegração de posse; segundo ele, a ocupação tem cunho político; "O movimento feito pelos estudantes, ao meu ver, tem natureza político-partidária, e isso como reação ao que está ocorrendo em Brasília, como reação ao possível acolhimento da denúncia do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff", disse
Brasil 247 -
A ocupação da Assembleia Legislativa de São Paulo por cerca de 70 estudantes que pedem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a máfia da merenda escolar já dura mais de 36 horas. O presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), que é investigado pelo Ministério Público por suspeita de envolvimento nas irregularidades, já pediu a reintegração de posse.
Segundo ele, a ocupação tem cunho político. O plenário da Casa foi ocupado pelos estudantes por volta das 17h da última terça-feira (3).
"Pedimos a reintegração de posse justamente para não tomar uma decisão nossa, administrativa. A ideia é evitar qualquer tipo de confronto físico", disse Capez nesta quarta-feira.
"O movimento feito pelos estudantes, ao meu ver, tem natureza político-partidária, e isso como reação ao que está ocorrendo em Brasília, como reação ao possível acolhimento da denúncia do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff", destacou. "Isso levou a uma radicalização aqui, e faz parte de uma sequência de ações", completou em seguida.
O presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes),Emerson Santos, afirmou que o local foi ocupado "com uma pauta muito clara e vamos seguir resistentes até que abra a CPI".
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