Geddel era desafeto de Renato Russo no colégio, que o chamava de ‘suíno’


Pivô do mais recente escândalo do governo Michel Temer, em que foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tráfico de influência e corrupção, o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima era desafeto do vocalista do Legião Urbana, Renato Russo; Segundo o livro "Renato Russo: O filho da Revolução", de Carlos Marcelo, o vocalista da Legião Urbana considerava o político baiano "in-su-por-tá-vel!", na época em que estudavam juntos, no colégio Marista de Brasília; Geddel era chamado pelos colegas de "Suíno"

Brasil 247 -

Pivô do mais recente escândalo do governo Michel Temer, em que foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tráfico de influência e corrupção, o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima era desafeto do vocalista do Legião Urbana, Renato Russo.

Segundo o livro "Renato Russo: O filho da Revolução", de Carlos Marcelo, o vocalista da Legião Urbana considerava o político baiano "in-su-por-tá-vel!", na época em que estudavam juntos, no colégio Marista de Brasília.

Ainda segundo a publicação, Geddel, que na época era bom de popularidade, mas não muito de nota, era chamado pelos colegas de "Suíno".
Confira trecho do livro:

"Rigoroso na hora de selecionar os colegas de grupo, ele (Renato) convida Maria Inês Serra e mais dois ou três felizardos que se mostraram dispostos a executar a tarefa como ele planejaria. Tinha gostado de trabalhar com Inês em uma pesquisa sobre cantigas de roda – esforço alheio representava fator decisivo para a escolha. Deixa claro (a ponto de despertar antipatia e criar fama de chato) que não carregaria ninguém nas costas. Apesar dos pedidos de colegas como Geddel Quadros Vieira Lima para entrar no seu grupo pela garantia de notas altas na avaliação final. Filho do político baiano Afrísio Vieira Lima, o gordinho Geddel era um dos palhaços da turma. Chegava no colégio dirigindo um Opala verde, o que despertava a atenção das meninas e a inveja dos meninos – que davam o troco chamando-o de "Suíno". Tinha sempre uma piada na ponta da língua; as matérias, nem sempre.

— Eu vou ser político!

O jeitão expansivo garantia popularidade entre os colegas, mas não unanimidade. "Ele é in-su-por-tá-vel!", justifica Renato para Maria Inês, dividindo as sílabas de forma enfática, ao sentenciar a proibição da entrada de Geddel em seu grupo."
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