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O risco de uma guerra nuclear está entre os mais preocupantes, segundo pesquisa |
Fundação sueca divulga anualmente os riscos de
eventos que podem levar à morte boa parte da população da Terra. Eles
vão da mudança climática a guerras nucleares
Dano x probabilidade = risco
Szombatfalvy refugiou-se na Suécia em 1956 e ficou rico ao desenvolver uma metodologia de análise de risco para gerir seus investimentos na bolsa de valores. Decidiu então expandir sua teoria para os riscos que ameaçam não só suas ações, mas a sobrevivência humana. O resultado foi publicado no livro “The Greatest Challenges of Our Time” (“Os maiores desafios de nossa época”, em tradução livre).
A base da análise de Szombatfalvy, tanto para o risco no mercado de ações quanto na construção de uma estrada, por exemplo, está numa equação que mede o dano potencial de um fato em relação à probabilidade de que ele ocorra.
Se o provável dano for substancial, ainda que a probabilidade seja pequena, o risco é medido como alto.
Recentemente, a fundação se aliou ao Future of Humanity Institute - instituição de pesquisa multidisciplinar da Universidade de Oxford -, para publicar uma compilação anual dessas possíveis catástrofes. Uma espécie de enciclopédia de grandes tragédias que poderiam aniquilar ao menos 10% da humanidade (740 milhões de pessoas).
O objetivo é ampliar o conhecimento em torno desses problemas e influenciar a cooperação entre cientistas e líderes mundiais para evitá-los.
A extinção da humanidade
Em menor escala, a pesquisa cita o que chama “riscos emergentes”, como inteligência artificial e biologia sintética. Ou seja, tecnologias que, caso aplicadas de forma indevida, podem ter consequências devastadoras.
Como exemplo, o relatório aponta para o risco de um “colapso econômico devido a um desemprego em massa, conforme humanos são substituídos” por máquinas, ou o perigo de inteligência artificial ser desenvolvida para a guerra. “Um exército de IA poderia resultar em tecnologia sendo construída com fins perniciosos ou falta de segurança”, diz o estudo.
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