Fernando Brito, Tijolaço -
Da Folha, agora há pouco:
Na reta final da votação do pedido de
impeachment da presidente Dilma Rousseff, assessores da petista foram
informados por deputados que mudaram de lado nas últimas horas, depois
que foram pressionados diretamente por empresários e não teriam mais
como votar a favor do governo. (…)
Um assessor da presidente disse que o
governo está sofrendo um “forte processo de traição” nestas últimas
horas antes da votação, marcada para as 14h deste domingo (17). Este
auxiliar disse que, ao falar com deputados que mudaram de votos, eles
alegaram que empresários ligaram diretamente para pedir a mudança de
lado.
O argumento utilizado pelos
empresários é que a economia não aguenta mais a presidente Dilma à
frente do governo e que sua permanência representará um aprofundamento
da crise econômica.
Já sabem, meus amigos, o que vai significar a vitória do golpe.
Não é o delirantemente citado comunismo (qual?) que leva essa gente pra Miami.
Perguntem o que é ao líder do PSDB, que acaba de discursar, dirigindo-se aos “brasileiros que vivem lá fora”.
Não aos que foram trabalhar de entregadores de pizza nos tempos em que este país não tinha empregos.
Mas os que vão como iam à Europa os vendedores de peles das Américas, arrastando os couros que daqui arrancavam.
De onde veio, a final, a palavra “rastaquera”, que veste bem a essa gente.
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