Ao comentar a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o filósofo Leandro Karnal diz que fica "espantado" com algumas críticas, no Brasil e nos EUA, porque "a democracia é legítima mesmo quando ela elege alguém com quem eu não concorde"; "As urnas falaram, o povo americano falou e elegeu o Trump", destaca; assista
Brasil 247 -
Ao comentar a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o filósofo Leandro Karnal diz que fica "espantado" com algumas críticas, no Brasil e nos EUA, e destaca que "a democracia é legítima mesmo quando ela elege alguém com quem eu não concorde".
Ele lembra que, no século XIX, o pensador político francês Tocqueville "dizia que um dos defeitos da democracia é que o eleitor tende a votar em alguém que tenha a sua cara. E como a média não é muito boa, o resultado não será muito bom".
"Então Trump tem a cara dos Estados Unidos. Tocqueville tem razão. A democracia é sempre uma escolha a partir de uma vontade, e essa vontade talvez não seja a melhor pra nós", acrescenta Karnal.
Para o filósofo, "algumas promessas dele eram peça de campanha". "O personagem Trump já deu lugar ao político", afirma, lembrando de seu discurso conciliador após a vitória, em que elogiou a candidata derrotada, Hillary Clinton. "Não é o fim do mundo a eleição de alguém que eu não votei", conclui Leandro Karnal.
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