Da BBC -
Por isso em mente, Ryan Weimer e sua esposa Lana resolveram entrar nesse mercado criando fantasias em 3D para crianças cadeirantes.
Cada uma custa entre US$2 mil e US$4 mil, e um time de voluntários passa cerca de 120 horas fazendo as fantasias, que vão de aviões até dragões e partem da imaginação das crianças.
"Meu primeiro filho, Keaton, foi diagnosticado com SMA aos nove meses de idade e o diagnóstico mudou para sempre nossa família e o modo como fazemos as coisas. Tivemos que olhar a vida com lentes diferentes das usadas pelo homem ou pela mulher comum", afirma Ryan Weimer.
A primeira fantasia foi feita em 2008, quando Keaton pediu para ser um pirata.
Ele disse sentir um arrepio só de imaginar o que seu filho pode inventar no próximo Halloween, mas diz que "é sempre divertido, frustrante, desencorajador, ocasionalmente dolorido, e caro".
Já Hunter Power encomendou seu Quinjet, inspirado pelo carro da série Agentes da Shield.
"Hunter não conseguia chegar até a porta das pessoas, mas elas iam até ele, completamente impressionadas com sua fantasia", conta a mãe.
Conforme as fantasias foram ficando famosas, outras famílias começaram a encomendar algo especial para suas crianças. Por isso, o casal criou em 2015 a Magic Wheelchair (Cadeira de Rodas Mágica, em tradução livre), uma organização de caridade.
A cada ano, as crianças são convidadas a enviar um vídeo curto explicando qual fantasia elas gostariam de ter e por que a merecem.
Somente este ano, 18 times diferentes em 11 Estados americanos ajudaram a construir 25 fantasias, entre elas batmóvel, Cinderella e carro de bombeiros.
A ONG Magic Wheelchair também tem um time de voluntários no Chile e outro no Canadá e quer expandir sua produção globalmente.
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