Por Fernando Brito, Tijolaço -
Confirmada a usurpação do cargo de presidente, parece ter se acentuado um traço já bem mal disfarçado em Michel Temer.
Sente-se “o macho”, poderoso, valente, sábio, capaz de fazer o mundo rodar de acordo com sua pró´ria vontade.
Todos os demais agentes políticos passam a ser apenas personagens a quem ele vai, na lábia e com truques de esperteza, manobrar segundo seus próprios interesses e conveniências.
A vaidade, pode-se sentir, crepita dentro dele.
É o mais esperto, o mais hábil, o mais capaz, apenas não o reconhecem como tal e, agora, é a sua chance de o Brasil e o mundo verem que ali, sob a poeira dos 75 anos de cortesão e coadjuvante está o talento tardio de um estadista.
E, esquecido do ditado popular que associa entrada de leão a saída de cão”, vive de bravatas e recuos a pequena quadra até que se torne inescondível o que é: um blefe ambulante.
Cada vez mais se fará de “valente compreensivo”, enquanto seu único ministro do peito, Alexandre de Moares, comanda a pancadaria.
Único, não. A estas horas o general Sergio Etchegoyen se desdobra em providências para o desfile de Sete de Setembro.
Tudo para evitar que seja “olímpico”o Dia da Pátria.
0 comentários:
Postar um comentário