Idiotas, tudo bem. É só no ano que vem…


Por Fernando Brito, Tijolaço -

Dois dias depois de dizer que o governo não era”tão estupidificado, tão idiota, que chega ao poder para restringir o direito de trabalhadores”, Michel Temer esclareceu o que quis dizer com isso.

As “reformas” da previdência e a trabalhista vão ser feitas “só” no ano que vem.
Até aí, morreu Neves, porque não se consegue aprovar tantas reformas no mês e meio – se tanto – que teremos entre o segundo turno nas eleições municipais e o recesso parlamentar.

Portanto, os idiotas somos mesmo nós, que vamos votar sem saber quem apoia ou condena a jornada de doze horas ou uma penca de anos mais de trabalho para obter os proventos de aposentado.

Para este ano ficam mesmo só os garrotes orçamentários, e não adianta que se diga que não há cortes específicos em saúde, educação, assistência social e outros serviços públicos essenciais.

Se a limitação é sobre o total geral do orçamento e não toca na metade dele que é destinada a pagar juros e o serviço da dívida, é obvio que o corte será pesadíssimo na metade restante, onde estes serviços são os de maior peso.

É por isso um governo não pode, tem razão Temer, que um governo não pode ser “tão estupidificado, tão idiota, que chega ao poder para restringir o direito de trabalhadores”.

Um governo eleito, não.
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