Hacker confessa na Bloomberg como a direita latinoamericana frauda o processo político na internet


Fernando Brito, Tijolaço

Andres Sepúlveda está preso na penitenciária La Picota, em Bogotá, Colômbia, cercado das mais rígidas medidas de e segurança, porque já o tentaram matar.

Quem é ele e qual o motivo?

A revista da Bloomberg, a Businessweek, publicada ontem explica: Sepulveda trabalhou com sabotagem cibernética e fraudes para diversas campanhas de candidatos a presidente na América Latina – todos de direita – no maior jogo sujo da política na rede que se tem notícia.

Entre eles, dois “heróis” da mídia: o mexicano Enrique Peña Nieto, saudado por estar quebrando o monopólio estatal sobre o petróleo do México, e Henrique Caprilles, o “líder democrático” da Venezuela que desafia o presidente Nicolás Maduro.

As equipes de Sepúlveda  trabalharam em eleições presidenciais na Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador, Colômbia, Costa Rica e Guatemala, além daqueles dois países.

No Brasil ele não menciona ter atuado, mas admite que alguns de seus comparsas eram daqui e produziam os “melhores” malwares para invadir sistemas de computação.

Sepúlveda  acabou sendo preso poro sabotar o processo de pacificação colombiano, levado à prática pelo Presidente Juan Manuel dos Santos, contra a vontade de seu antecessor, Alvaro Uribe, outro “herói” do neoliberalismo.

O Estadão publicou parte da matéria, apenas, numa edição confusa e difícil de ler. Os originais, bem mais claros, estão aqui, em inglês e em espanhol.

Os leitores que imaginem o que pode estar se passando aqui, com os milhões que se joga na derrubada do Governo.
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