Zé de Abreu no Faustão: o bem que veio do mal. Assista


Por Fernando Brito, Tijolaço

Discordo francamente do ato de cuspir em alguém.

Mas não sou hipócrita de dizer que não teria uma reação igual ou pior ainda se fosse comigo o episódio em que um casal de bestas-feras xingou o ator José de Abreu e a mulher num restaurante em São Paulo.

Abreu narrou o episódio, ontem, no Domingão do Faustão, para o qual, é óbvio, foi chamado apenas pelo espetaculoso episódio e é difícil condenar qualquer excesso diante do que se passou.

O que ele disse sobre o fato pode ser visto aqui.
O mal, entretanto, veio para o bem e, num dos raríssimos momentos em que o óbvio pode ser dito na Rede Globo, Abreu expressou aquilo que ninguém, em sã consciência, pode entender.

Embora, em seu insano ódio político, a Globo e a mídia em geral teimem em não dizer com a crueza que registrou-se aqui, outro dia, de um comentarista da TV portuguesa: o processo de impeachment foi aberto por uma assembléia geral de ladrões, presidida por um ladrão.

Aquilo, mais que qualquer outra coisa, foi uma cusparada no rosto desta nação.

E Abreu soube dizê-lo, aproveitando o espaço em que talvez se esperasse vê-lo acabrunhado, desculpando-se pelo ato ofensivo.

Se todos que sabem deste óbvio falassem publicamente, o Brasil retomaria a esperança de que a vergonha pública cessaria no país.

Inclusive os “globais” que, como registrou o próprio Zé de Abreu, escondem sua própria covardia alegando temor de represálias.

Ao patrão, entregamos o nosso trabalho, não a nossa consciência.

Vídeo:

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