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A capitã Sharifah (à esquerda) comandou o histórico voo para Jedá |
Da BBC -
O uso de três mulheres no comando da aeronave no voo entre o minúsculo Estado asiático localizado na ilha de Bornéu, e Jedá, uma das maiores cidades sauditas, fez parte das celebração anual da independência de Brunei do Reino Unido, em 1984. E a comandante do voo BI 081, a capitã Sharifah Czarena Surainy, é ainda mais pioneira do que se imagina: em 2013, ela se tornou a primeira mulher no posto em uma companhia do Sudeste Asiático.
No voo para Jedá, Sharifah teve a companhia das co-pilotos Nadiah Pg Khashiem e Sariana Nordin. Czarena fez seu treinamento no Reino Unido e, em dezembro de 2013, tornou-se o primeiro piloto da Royal Air Brunei a voar de Londres a bordo do 787.
Restrições
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A empresa asiática tem estimulado a participação feminina |
Mas a legislação oferece proteção de gênero bem maior do que em outros países muçulmanos. Brunei está em 88º lugar no ranking de igualdade de gênero do Fórum Econômico Mundial, apenas três posições atrás do Brasil. A Arábia Saudita aparece em 134º lugar entre 145 nações.
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O sultão de Brunei, Hassanal Bolkiah, é um dos homens mais ricos do mundo |
Mas mulheres sauditas enfrentam ainda outros impedimentos: foi apenas no ano passado, por exemplo, que puderam votar pela primeira vez, e ainda assim em eleições municipais. Um total de 978 mulheres se registrou como candidata, enquanto houve 5.938 homens. Elas só podiam fazer campanha atrás de um biombo ou se fossem representadas por um homem.
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