A intenção do MTST, segundo eles, era evitar que ocorressem atos de vandalismo.
Minutos após os manifestantes começarem a se dispersar, por volta das 21h, a polícia começou a jogar bombas de gás lacrimôgeneo e efeito moral pelas ruas de Pinheiros. Também foram disparados diversos tiros de bala de borracha.
A Secretaria da Segurança Pública informou que a confusão começou após um princípio de tumulto na estação Faria Lima, "que se transformou em depredação". A pasta informa ainda que "vândalos quebraram catracas, colocando em risco funcionários" e que a "Polícia Militar atuou para restabelecer a ordem pública, sendo recebida a pedradas, intervindo com munição química e utilização de jato d'água".
Enquanto manifestantes atiravam garrafas e colocavam fogo em barricadas, eu acompanhava os confrontos atrás dos policiais, na rua Sumidouro. De repente, eles decidiram mudar de rota e se voltaram para o lado oposto ao que seguiam.
Nesse momento, a Tropa de Choque ficou de frente para mim e ao menos outros dois repórteres fotográficos. Ao perceber que poderia ficar encurralado, procurei uma rota de fuga e me encostei na parede para aguardar a passagem dos policiais.
"Sai da frente! Vaza, vaza!", diziam ao menos quatro policiais pouco antes de me atingir com golpes de cassetete no antebraço direito, na mão esquerda, no ombro direito, no peito e na perna direita. Um deles ainda me chamou de lixo, mas o áudio do vídeo que fiz não captou.
O celular que eu usava caiu no chão após a agressão e ficou com a tela danificada.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que "os fatos narrados pelo repórter serão investigados e solicita que o jornalista registre um boletim de ocorrência".
1 comentários:
Esses caras são martelos, e para martelo todo mundo é prego.
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