Por Wilson Roberto Vieira Ferreira, Cinegnose -
Um casal perambula pelas ruas na madrugada como fossem sonâmbulos. Mas aos poucos vão ganhando vida ao experimentar visões, sons e sensações. Durante o dia são solitários, mas nos sonhos se encontram e tentam enviar algum tipo de sinal para a “realidade”. Esse é curta “ZZZZZZZ” (2013) de Tarik Karam, com um argumento que se aproxima da discussão atual onde filósofos e psicólogos tentam aproximar a questão dos sonhos da hipótese da “Interpretação dos Muitos Mundos” (MWI) derivada da mecânica quântica: os sonhos seriam simulações contra-factuais de nossos homólogos em mundos alternativos? Cada evento nesse mundo poderia criar diversas ramificações possíveis e poderíamos estar sonhando com cada uma delas. Ou nós somos os sonhos de cada um desses mundos.
Além de “Big Apple”, também Nova York também é conhecida como “a cidade que nunca dorme”. Essa imagem da grande metrópole acabou se tornando o parâmetro civilizatório para as outras grandes cidades do mundo: vida intensa, com muitos acontecimentos e serviços disponíveis 24 horas.
Henry e Lucy, um casal de namorados, passeia na madrugada pelas ruas de Nova York. A princípio parecem sonâmbulos, mas aos poucos vão ganhando vida na medida em que experimentam sensações, sons e visões. Durante o dia são solitários, não se conhecem e têm uma vida tediosa. Mas à noite, em sonhos, parecem sempre se encontrar, como namorados que já se conhecem há muito tempo.
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