No Dia da Independência, castigo para o povo brasileiro


Por Fernando Brito, Tijolaço

É uma cruel ironia que o povo brasileiro vá receber, no dia 7 de setembro, tamanho castigo.

Vai se anunciar que, em pleno século 21, na era da informática e da automação, a quantidade de trabalho que cada homem e mulher terá de dar até ter o direito de descansar será maior.

Diz O Globo que Michel Temer irá à televisão, no Dia da Independência, dizer que “para o país voltar a crescer, serão necessárias “medidas amargas”, entre elas a perda de benefícios e direitos, especialmente, previdenciários”.
Fez a promessa aos tucanos, num regabofe palaciano e ouviu a sugestão de que diga que “é proibido gastar”.

Claro, com aposentados, doentes, portadores de deficiências, com saúde, com Educação.

Não com juízes, promotores, com especuladores dos títulos públicos…

A história de Temer com os tucanos é um jogo de hipocrisias.

Querem que ele “limpe a área” para que eles, os legítimos representantes da elites brasileira assumam em 1998.

Temer, que depende do PSDB para não apenas lhe dar número de votos no Congresso mas, sobretudo, com a “bancada dos colunistas” da mídia, certamente não está disposto a servir de mordomo ao PSDB.

Como se acha o homem mais esperto do mundo, conta ir cozinhando o galo. Ou o tucano.

Vai, no movimento inverso, empurrar a versão de que as maldades são exigências de Aécio e companhia.

Afinal de contas, sempre haverá um bobalhão como Rodrigo Maia que se disponha a ser vaiado em seu lugar.

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