Francine Klienann e Elisa Heidrich |
O educador Wagner Borja, vice-diretor de uma importante escola particular na região dos Jardins, não foi à Paulista por um lanche de mortadela, nem por ter cargo comissionado no poder público, tampouco carteirinha de filiação partidária.
“O que me trás aqui é a indignação com o que está acontecendo no país”, dizia ele. “É pela defesa da democracia. Estamos na iminência de um golpe e protestar e mostrar indignação é o mínimo que devemos fazer neste momento”.
Borja não era exceção entre os milhares que foram ao ato pró-democracia no final da tarde de sexta-feira.
“O que está ocorrendo no Brasil é a barbárie”, reclamava o arquiteto Pedro Mozart. “Não podemos aceitar um justiçamento organizado por um Estado de exceção e por um juiz desequilibrado”.
A historiadora Aura Gil, que trabalha na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, fazia um comparativo com 64.
“O cenário é idêntico: grupos econômicos se organizando para desestabilizar o país, a mídia massacrando a sociedade todos os dias com notícias ruins e a força policialesca agindo contra um grupo específico de lideranças. Precisa mais?”
A reclamação com a mídia, TV Globo à frente, era um caso à parte.
“Venho de uma família de militantes, votei no PSOL”, contava a cantora e educadora Leah Negromonte. “Onde está a Globo? Semana passada martelaram o tempo todo convocando pessoas para integrar o movimento contra o governo. Hoje não se vê sinal deles por aqui”.
A Globo estava presente, sim, com equipes no helicóptero e outra parte escondida ou disfarçada para não chamar a atenção.
“Falar em democracia no Brasil é complicado”, reclamava a atriz Elisa Heidrich, que mora em Porto Alegre e foi à Paulista com a amiga e também atriz Francine Klienann. “É muita manipulação. Vergonhoso o que está acontecendo no país”.
Para quem gosta de rotular atos políticos como encontro de militantes que vão por interesses particulares, ou para ganhar pão com mortadela, o ambiente na Paulista nem de longe denotava isso.
O que se via ali é a repetição quase igual dos protestos pela defesa das liberdades individuais nos anos 80. Estudantes, professores, produtores culturais, gente do teatro, músicos, grupos de jovens embalados na cerveja e no forró.
Não fosse o sentimento de consternação é até possível dizer que a Paulista viveu um dia de festa. Uma Praça Benedito Calixto em tamanho gigante.
2 comentários:
MÁÁÁSSS BÁÁÁÁHHHH! QUÊÊÊ BARBRARIDADÊÊÊ, TCHÊÊÊ!! BLOGUE DOS SEM MORTADELA OFÉNDI NÓIS QUE GÓSTIA DE CARNE DE CAVALO VÉIO! É SIM! EU E TODIOS NÓIS COMEDÔR DE MORTANDELA NOS SENTIMO OFENDIDÕ PROR ESSA PRORPAGANDO À FAVOR DO SADUWICHE DI FILÉ COM BAKON! ESSA GÊNTI PENSÁ QUI PREÜSNTO DI PEITO DI PERU É MEIÓ QUI MORTANDELA, MÃS TÁ ERRADA! TÁ SIM! VIVA A DEMOCRACIA! VIVA A DILMA! VIVA LULA! E VIVA O ÇANDUWIXE DI MORTANDELA! MAS MORTANDELA VERDADÊRA E DEMOCRÁTICA SÓ A DI CARNE DI CAVALO! É SIM! ESSA GÊNTI NUNKA CUMEU UMA MORTANDELA DI VERDÁDI!! COITADIN DELES!!
ABRAUÇO,
Esmeraldo Cabreira Mestre e Doutor UFRGS.
MÁÁÁSSS BÁÁÁÁHHHH! QUÊÊÊ BARBRARIDADÊÊÊ, TCHÊÊÊ!! BLOGUE DOS SEM MORTADELA OFÉNDI NÓIS QUE GÓSTIA DE CARNE DE CAVALO VÉIO! É SIM! EU E TODIOS NÓIS COMEDÔR DE MORTANDELA NOS SENTIMO OFENDIDÕ PROR ESSA PRORPAGANDO À FAVOR DO SADUWICHE DI FILÉ COM BAKON! ESSA GÊNTI PENSÁ QUI PREÜSNTO DI PEITO DI PERU É MEIÓ QUI MORTANDELA, MÃS TÁ ERRADA! TÁ SIM! VIVA A DEMOCRACIA! VIVA A DILMA! VIVA LULA! E VIVA O ÇANDUWIXE DI MORTANDELA! MAS MORTANDELA VERDADÊRA E DEMOCRÁTICA SÓ A DI CARNE DI CAVALO! É SIM! ESSA GÊNTI NUNKA CUMEU UMA MORTANDELA DI VERDÁDI!! COITADIN DELES!!
ABRAUÇO,
Esmeraldo Cabreira Mestre e Doutor UFRGS.
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